Além do mau funcionamento dos elevadores, noticiado semana passada, os bancários estão trabalhando em situação de frio extremo, devido ao não funcionamento do sistema de calefação do prédio.
Depois de notificar a direção do BB, na semana passada, sobre a situação dos elevadores, constatamos que a liberação dos elevadores de carga para acesso dos funcionários não soluciona a situação crítica enfrentada. Dos seis equipamentos existentes no local, metade não funciona e os que estão em operação têm apresentado problemas constantemente.
Na segunda-feira, um dos elevadores sociais prendeu dois funcionários por cerca de cinco minutos, gerando pânico. O equipamento apresentou um forte "tranco" e abriu a porta com um desnível de aproximadamente 80 cm, o que levou os trabalhadores a saírem às pressas, temendo que as portas se fechassem ou que o elevador se movimentasse, com risco real de acidente grave.
Outra situação crítica constatada pelos representantes dos trabalhadores diz respeito à falta de calefação do prédio. Com a chegada do frio, bancárias e bancários vêm sendo obrigados a exercer suas funções trajando casacos pesados, utilizando mantas e, em alguns casos, até bolsas térmicas aquecidas no micro-ondas para suportar o frio. Um flagrante claro de ambiente insalubre e inadequado para o trabalho presencial.
Em resposta ao ofício da semana passada, o BB informou que há uma previsão de entrega de peças dos elevadores para julho de 2025.
"As enchentes que abalaram o Rio Grande do Sul fizeram aniversário em maio. Desde que foi decidido, no início de 2025, que os trabalhadores voltariam ao prédio da Rua Uruguai, o Movimento Sindical Bancário vem acompanhando de perto. O Sindicato de Porto Alegre já fez várias solicitações de resoluções de problemas, mas o Banco não tem cumprido os prazos e está sempre empurrando pra frente. Fechamos seis meses da primeira demanda e nada foi feito. Os colegas não podem mais ficar nessa situação", ressalta diretora da Fetrafi-RS e funcionária do BB, Cristiana Garbinatto.