Equipamentos vêm apresentando problemas há algum tempo, o que tem gerado transtornos para funcionários e clientes. Banco já foi notificado, mas não resolveu a questão.
A rotina de trabalho da Agência Uruguai do Banco do Brasil, situada na rua de mesmo nome, no Centro Histórico de Porto Alegre, vem sendo quebrada constantemente por episódios envolvendo pessoas presas no elevador. O fato tem gerado constrangimento e colocado funcionários e clientes em risco.
Há relatos de pessoas que sofreram crise de pânico ao ficarem presas no elevador, saindo direto para o Pronto Atendimento da Cassi e até de vigilantes, que precisaram quebrar o equipamento para sair. "Os colegas estão optando por usar as escadas, com medo de ficarem presos. São 14 andares e dos 8 elevadores, apenas dois estão operando regularmente, sendo que volta e meio um deles para de funcionar. A situação é muito crítica", relata Cristiana Garbinatto, diretora da Fetrafi-RS e funcionária do Banco do Brasil.
O SindBancários Porto Alegre e Região, como representante legal dos trabalhadores lotados na referida agência, solicitou providências à direção do Banco do Brasil, mas o problema persiste e tem se agravado. Diante disso, a Federação enviou ofício ao Banco, nesta sexta-feira (06/06), solicitando, EM CARÁTER DE URGÊNCIA MÁXIMA:
1. Ação Corretiva Definitiva e Imediata;
2. Transferência dos Trabalhadores;
3. Responsabilização e Transparência.
O documento, ressalta ainda que, em caso de omissão ou apresentação de respostas evasivas ou procrastinatórias por parte do Banco do Brasil, a Fetrafi-RS adotará todas as medidas legais cabíveis:
1. Formalização de denúncia qualificada e pedido de embargo/interdição imediata junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE);
2. Imediato ajuizamento de Ação Civil Pública (ou outra medida judicial adequada);
3. Comunicação a órgãos de defesa do consumidor, dada a exposição de clientes a riscos.
"A segurança, a saúde e a vida dos trabalhadores e de todos que utilizam as dependências desta empresa são prioridades absolutas e inegociáveis. Esperamos uma ação rápida, séria e definitiva por parte da Diretoria para solucionar esta grave situação. Entendemos que a substituição dos elevadores pode demorar, mas não aceitamos que todos sejam mantidos trabalhando no prédio e colocados em risco", ressaltou Garbinatto.
Acesse aqui o ofício na íntegra
Fonte: Assessoria de Comunicação da Fetrafi-RS