Na última mesa de negociação, realizada em 08 de maio, a COE rejeitou em mesa uma redação consolidada apresentada pelo Banrisul. Apesar de o texto contemplar uma parcela da categoria, entendemos que ele é prejudicial para o futuro do banco e dos banrisulenses, principalmente em função da tabela de gratificações de função (GFs) apresentada. A COE entende que a proposta apresentada pelo banco beneficia quem está no final da carreira e penaliza quem está no início e aposta na divisão dos colegas. Por isso, deixou claro sua rejeição. Após esta rodada, foi divulgada toda a linha do tempo da negociação, que já acontece há cinco meses, o que inclui a contraproposta apresentada pelo conjunto dos sindicatos e federações. (leia a matéria publicada em 8 de maio).
Em um FAQ publicado na intranet em 19 de maio, a direção do Banrisul manda um recado aos funcionários: “Cabe tão somente ao movimento sindical submeter a proposta à aprovação da categoria, através de assembleia geral, para que os banrisulenses decidam, através de votação direta, pela aceitação ou não desta.”
Em virtude dessa clara tentativa de coagir os colegas a apreciarem uma proposta que sequer foi finalizada em mesa pelo banco até o momento, o movimento sindical esclarece: Quem decide convocar assembleias da categoria é o sindicato, não o banco. E quem decide sobre eventual proposta é o bancário. Mas para tanto, faz-se necessário que o Banrisul desista dessa postura intransigente e volte à mesa de negociação para tratar dos ajustes necessários para a construção de um possível ACT de redução de jornada.
A redução de jornada é interesse de todos os envolvidos e precisa ser equilibrada e justa, para garantir um Banrisul sustentável, forte e saudável para o futuro.
Jornalista/Fonte
Sergio Hoff / SindBancários