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Saúde | 22/12/2020
Comando Nacional cobra a volta do teletrabalho

Nesta segunda-feira, 21 de dezembro, a mese de negociações do Comanda Nacional dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), se reuniu para discutir medidas para proteger a categoria diante do agravamento da pandemia. 

Com o número crescente de casos de Covid-19 entre os bancários, o Comando cobrou a interrupção do retorno ao trabalho presencial e a volta às medidas protetivas. Também solicitou que os trabalhadores que atendem diretamente ao público sejam priorizados para receber a vacina contra o novo coronavírus. 

"Estamos no pior momento da epidemia no país, sem nenhum planejamento do governo para enfrentar a situação ou um plano de vacinação. Portanto, é inaceitável que os bancos reduzam as medidas protetivas à categoria que negociamos a partir de março", ressalta o diretor da Fetrafi-RS Juberlei Bacelo, que participa da mesa de negociação.

Os bancos vêm cobrando retorno ao trabalho presencial mesmo em funções que poderiam ser exercidas no teletrabalho. Um exemplo foi o Santander, que fez voltar ao trabalho 70% dos bancários e bancárias dos prédios do Centro Administrativo. 

Entretanto, A única garantia que a Fenaban deu é que a atual situação permanece: quem está trabalhando em casa, fica em teletrabalho, quem está no presencial, continua. O Comando reivindicou que a Federação reveja a posição e retome o teletrabalho. Os representantes disseram que levarão a proposta para discussão.

Vacina

A presidenta da Contraf-CUT cobrou a inclusão dos bancários e bancárias na lista de prioridades da vacina, quando esta estiver disponível no Brasil. “Como a categoria teve que trabalhar como atividade essencial, pedimos que a incluam na lista. Trabalhadores em atividades essenciais têm que estar nessa prioridade, como os trabalhadores da Saúde, os idosos e portadores de comorbidades. Vamos buscar a solução, cobrar isso do governo “, disse Juvândia Moreira.

Juvandia também lembrou que foi cobrado da Fenaban medidas e protocolos para proteção da categoria frente à pandemia. “Pedimos para acompanhar, educar sobre o uso da máscara, sobre o distanciamento, mas recebemos denúncias de gente demitida porque não usava equipamento de proteção. Não pedimos para demitir, mas para orientar”, criticou.

Banco de horas negativas

Outro questionamento feito pelo Comando foi sobre o banco de horas negativas, pelo período em que os colegas permanecerem em casa, para posterior compensação através de horas extras. Pelos acordos, os bancos acumulariam essas horas até 31 de dezembro para uma compensação até 31 de dezembro de 2021. “Queremos discutir a continuidade desses acordos, senão as pessoas que estão em casa vão ter que voltar a trabalhar em janeiro”, ressaltou a presidenta da Contraf-CUT. Os representantes da Fenaban informaram que cada banco vai procurar as entidades sindicais para negociar. Garantiram que as horas negativas “não serão usadas como artifício para o retorno ao trabalho” e que “a discussão é para renovar os acordos”.

A Fenaban também apresentou a preocupação de ações e multas aplicadas pelo Procon e Ministério Público para o horário restrito de funcionamento das agências, que prejudicaria a população e estaria contribuindo para concentrar os clientes em aglomerações em horários de atendimento mais limitados. A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, também coordenadora do Comando, lembrou que as agências estão com menor número de funcionários por conta das demissões feitas pelos bancos esse ano, em plena pandemia. “A demora no atendimento aumentou muito quando começaram as demissões e as agências foram muito afetadas”, disse Ivone.

*Com informações da Contraf-CUT

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