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Saúde | 03/12/2020
Mesa da Saúde volta a discutir protocolos de prevenção à Covid-19

A mesa bipartite da Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu nesta quarta-feira (2) em videoconferência e decidiu retomar o canal de negociação direto para resolver diversos problemas em todo o país quanto aos protocolos para prevenção à Covid-19 nos bancos. 

Os membros do Comando reividicaram esclarecimentos da Fenaban a respeito das regras básicas para os protocolos, uma vez que nos últimos meses houve relaxamento nos cuidados e os casos de Covid-19 explodiram entre os bancários. Também foi discutida a inclusão da categoria bancária ente os setores prioritários para a vacina contra a Covid-19, além do desconto das complementações do auxílio-doença.

“Tudo que fizemos no primeiro semestre para a proteção da categoria foi vitorioso. Só que houve um processo de flexibilização das medidas, um relaxamento da sociedade, mas também dos bancos. Agora, o nível de contaminação aumentou”, alertou o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles.

Além da retomada das conversas sobre Covid-19, também foi discutida a questão da concessão do benefício integral em casos de afastamento por doença e que tenha o reconhecimento do auxílio-doença. Os representantes da Fenaban disseram que essa discussão está sendo feita banco a banco.

“Vemos disparidades no tratamento não só entre bancos, mas em cada banco. Estão ocorrendo situações onde o trabalhador tem alta e o banco quer descontar o que antecipou e mesmo desconta antes de o trabalhador receber do INSS. Precisamos resolver essa disparidade. Outra preocupação é resgatar que o desconto da antecipação deve ser parcelado, não comprometendo mais do que 30% do salário do trabalhador”, disse Mauro Salles. 

O secretário da Saúde do Trabalhador frisou que o problema é agravado porque o INSS demora a pagar o auxílio-doença. Ele defendeu que, enquanto não houver perícia e o pagamento pelo INSS, o bancário não deve ser descontado das antecipações.

Também foi discutida a necessidade de o governo incluir a categoria bancária entre os setores que terão prioridade para a vacina contra a Covid-19. O entendimento, tanto do Comando Nacional dos Bancários como da Fenaban, é de que a categoria é um dos setores essenciais para manter a sociedade durante a pandemia e que deve estar entre os setores que vão receber a proteção na fase inicial da vacinação.

Com informações da CONTRAF-CUT

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