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#BRADESCO | 12/08/2025
Bancários exigem fim das demissões e do fechamento de agências no Bradesco

Na luta contra a redução dos empregos e o desmonte das agências, os bancários promoveram, nesta terça-feira (12/8), o Dia Nacional de Luta no Bradesco. Em todo o país, trabalhadores foram às ruas para denunciar a sobrecarga constante, o adoecimento crescente e a precarização do atendimento à população.

Em Porto Alegre, o SindBancários e a Fetrafi-RS organizaram um ato no prédio da Gerência Regional do Bradesco, no bairro Moinhos de Vento, e visitaram agências para dialogar diretamente com os colegas, fortalecendo a mobilização por respeito e direitos.

Os números não deixam dúvidas: em cinco anos, o Bradesco eliminou mais de 25 mil postos de trabalho e fechou 1.800 agências. E o pior, os ataques continuam, com novas demissões e fechamentos previstos. Tudo isso enquanto o banco registra lucros exorbitantes – quase R$ 12 bilhões no primeiro semestre de 2025, um aumento de 33,7% em relação ao ano passado.

 

  

 

“O Bradesco lucra cada vez mais, mas segue demitindo em massa e sobrecarregando quem permanece, além de provocar adoecimento dos colegas por assédio moral e metas abusivas. Sem bancário não há banco! Cada corte representa menos atendimento de qualidade para a população. Estamos na luta para dizer basta a esse descaso”, afirmou Everton Gimenis, diretor do SindBancários e vice-presidente da CUT-RS.

Rodrigo Rodrigues, diretor de Saúde do Sindicato, foi enfático: “Se o Santander é o exterminador do futuro, o Bradesco é o precarizador do presente. Recebemos semanalmente no Departamento trabalhadores com problemas de lesões por esforço repetitivo, burnout e adoecimento mental. Isso é resultado da política brutal do banco”, pontuou.

Conforme Edson da Rocha, diretor do SindBancários e da Fetrafi-RS, a mobilização segue até que cessem os ataques do banco. “O Encontro Nacional do Bradesco, marcado para 22 de agosto, em São Paulo, será nossa trincheira para levar nossas reivindicações. Não aceitaremos mais demissões e o fechamento desenfreado de agências. O banco precisa dar um basta nisso, pois não adianta vir aumento de salário e PLR se não tiver os funcionários para receber", destacou.

Participaram ainda do Dia Nacional de Luta os diretores do Sindicato Luis Gustavo Soares, Jorge Lucas, Ronaldo Gross, Jailson Prodes e Nilton Correa; e os representantes da Fetrafi-RS Daniel Mendes e Sandro Cheiran, que também representa os trabalhadores do RS na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

 


Fonte: SindBancários Poa  Região

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