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Igualdade | 14/12/2020
Contraf-CUT cobra Fenaban sobre programa de apoio às vítimas de violência doméstica

De acordo com divulgação da Contraf-RS, a mesa de negociações sobre igualdade de oportunidades entre a representação da categoria bancária e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu nesta sexta-feira, 11 de dezembro, para discutir questões de gênero e raça. Estavam na pauta o andamento do programa e os canais de acolhimento de bancárias vítimas de violência, além de formas de inclusão de jovens negros e negras no mercado de trabalho do setor.

O encontro discutiu o encaminhamento das cláusulas 48 até a 54 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2020-2022, assinada em setembro deste ano. Na CCT prevê-se que os bancos criem programas e canais de acolhimento e apoio às bancárias vítimas de violência. Em reunião anterior, realizada no dia 12 de novembro, a Fenaban informou que as informações sobre os encaminhamentos seriam compiladas em encontro que a entidade realizaria no começo de dezembro, mas este ainda não foi ainda realizado. 

Os representantes da Federação destacaram que, durante o mês de novembro, os bancos realizaram diversas atividades para dar mais visibilidade para a questão da violência contra a mulher, com um trabalho interno junto aos funcionários.

“Pedimos para socializar, para conhecer mais de perto esse encaminhamento que está sendo feito pelos bancos. Apesar de o programa ter sido implementado, as pessoas estão tendo dificuldade de encontrar o caminho para o atendimento. Seria importante que pudéssemos ter um relatório ou um caminho onde a mulher vítima pudesse procurar esse atendimento”, disse na reunião a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis. 

Os representantes da Fenaban argumentaram que a pandemia trouxe alguns obstáculos para a implementação integral do programa e dos canais de apoio.

“Temos algumas questões a resolver. Os bancos precisam divulgar aos funcionários as ações sobre esses canais. Qual o formato desses canais de atendimento às vítimas? Como está sendo tratada a questão da acessibilidade para as pessoas com deficiências (PCDs)?”, questionou a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Rosalina Amorim. 

Como encaminhamento, os representantes da Contraf-CUT decidiram levar a questão dessas informações para as comissões de empregados cobrarem dos bancos.

*Fonte: Contraf-CUT

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