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#BB | 18/08/2025
Negociações sobre custeio do plano associados da Cassi avançam, mas ainda sem acordo

Funcionários defendem modelo justo, solidário e com cobertura para egressos e admitidos após 2018; nova rodada será no dia 28/08.

Na sexta-feira (15/08), foi realizada a quinta rodada de negociações sobre o custeio do plano associados da Cassi.

Pela manhã, representantes das entidades que compõem a mesa de negociação e membros da Comissão de Empresa se reuniram na sede da Anabb para debater os pontos em pauta. Também participaram dirigentes eleitos pelos funcionários.

À tarde, foi instalada a mesa de negociação na sede da Cassi, com representantes do Banco do Brasil e da assessoria da direção da caixa de assistência. O negociador do banco reafirmou o objetivo de construir um modelo de custeio perene e informou que um grupo interno está avaliando alternativas. Em seguida, apresentou uma proposta de custeio “híbrido”, que mantém a solidariedade com base na remuneração, mas prevê antecipação de contribuição a partir de estimativas de gastos calculadas conforme tabela de custos definida pela ANS.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destacou que o modelo precisa preservar a justiça e a solidariedade. “Defendemos a construção de um modelo que garanta sustentabilidade para a Cassi, mas não aceitaremos soluções que quebrem o princípio da solidariedade ou que onerem excessivamente os trabalhadores. A proporção 70%/30% entre Banco e funcionários é essencial para manter o equilíbrio e assegurar o acesso à saúde de qualidade. Também exigimos que haja cobertura para os egressos dos bancos incorporados e uma solução definitiva para os admitidos após 2018, que hoje estão sem perspectiva de assistência no pós-laboral”, afirmou.

Os representantes dos funcionários reforçaram que a solução para garantir o atendimento aos egressos não pode recair sobre o plano associados, bem como insistiram na necessidade de avançar na inclusão dos admitidos a partir de 2018, que atualmente não têm cobertura de saúde no período pós-laboral.

"Não podemos cair no conto da redução do lucro e aceitarmos propostas rebaixadas. A presidenta do BB apresentou aos acionistas a perspectiva de que teremos o 4º ou 5º maior lucro da história do BB em 2025. Lucro construído a custa de muito adoecimento da categoria. O Banco do Brasil precisa se responsabilizar financeiramente pela saúde de quem constrói a empresa", disse a diretora da Fetrafi-RS e conselheira da Cassi, Cristiana Garbinatto. 

A próxima rodada de negociações foi agendada para o dia 28 de agosto, às 14h30.


Fonte: Contraf-CUT, com edição da Fetrafi-RS

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