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Emprego | 19/04/2021
COE Itaú reivindica suspensão das demissões e do GERA

Emprego, GERA e protocolos de saúde e segurança contra a disseminação da Covid-19 foram os assuntos da pauta da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, realizada por videoconferência na tarde desta sexta-feira (16). Os temas foram antecipados em ofício enviado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na quinta-feira (15), para dar mais eficiência ao encontro. 

Segundo o representante da Fetrafi-RS na COE-Itaú, Eduardo Munhoz Baptista (Dudu), no Rio Grande do Sul foram feitas recentemente 47 homologações de demissão, sendo 9 delas a pedido dos funcionários. “Na base do Estado há uma grande insatisfação dos colegas quanto às metas absurdas, que são cobradas durante a pandemia. O que corrobora com isso é o alto índice de pedidos de demissão", aponta.

O ofício pediu a suspensão de qualquer processo de demissão de trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Na reunião, o banco apresentou o quadro de contratações e desligamentos e justificou que os demitidos não faziam mais o perfil do banco. O movimento sindical pontuou que o número de trabalhadores demitidos está muito alto, em meio a uma pandemia.

A justificativa de "turn over" apresentada pelo Banco, alegando que a rotatividade de pessoas que entram e saem é proporcional, não procede, conforme Dudu. "Isso pode se aplicar à área de TI. Mas aqui no Rio Grande do Sul esse turn over não existe, tivemos redução do quadro (de funcionários)."


A COE cobrou, também, a suspensão do GERA. Denúncias dos trabalhadores apontam que o novo modelo é bem mais complexo e prejudicial, comparado ao AGIR, com metas mais difíceis de serem atingidas, principalmente na pandemia. E isso tem criado um clima de instabilidade, adoecimento e medo no ambiente de trabalho.

Outro ponto discutido foi o cumprimento dos protocolos de proteção aos trabalhadores por conta da Covid. O Banco garantiu que está intensificando a importância do cumprimento de todos eles. Além disso, anunciou também a diminuição do horário de atendimento, com fechamento das agências às 14 horas, a suspensão das visitas a clientes e o reforço das limpezas nas agências. 

O Itaú apresentou um quadro que apontou o cumprimento de 18% das horas negativas dos trabalhadores. A situação será reavaliada a cada três meses. Caso os trabalhadores não conseguirem cumprir, o período de pagamento das horas será modificado.

O banco anunciou também que a vacinação contra a gripe dos trabalhadores do Itaú começa na segunda-feira (19). Ficou agendado uma próxima reunião para a primeira semana de maio.

Fonte: Contraf-CUT, com edição da Fetrafi-RS

 

 

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